Colômbia: balanço humanitário 2018

Colômbia: balanço humanitário 2018

Durante 2017, demos seguimento a mais de 550 casos de violações recentes ao Direito Internacional Humanitário (DIH) e ao Direito Internacional dos Direitos Humanos, tanto em zonas historicamente vulneráveis como em lugares onde houve uma reorganização de grupos armados. Em particular, estamos preocupados com departamentos como Chocó, Nariño, Norte de Santander, Cauca, Guaviare, Antioquia, Arauca e Caquetá.

É alarmante que continuem os casos de desaparecimentos, as ameaças, os homicídios seletivos, a violência sexual, os deslocamentos em massa e gota a gota, as extorsões, o confinamento, as minas antipessoal e outros explosivos, o controle social e a vinculação de menores de idade a grupos armados e bandos.

Por isso, insistimos com veemência em que o cumprimento das normas humanitárias não é uma opção. A força pública e todos os grupos armados no país devem respeitar e manter a população civil à margem das hostilidades. Os "combos" e bandos também devem garantir que evitarão afetar a população.

A Unidade para as Vítimas reportou cerca de 77 mil vítimas do conflito e da violência por fatos ocorridos em 2017. Não só se trata de um número preocupante de pessoas. Cada cifra representa a história de dor de uma família que nunca deveria ter sofrido uma situação assim.

Uma amostra dessa tendência inquietante é que, frente a debilidade na resposta das instituições, nossas equipes ativaram 14 operações humanitárias de emergência durante 2017, a maioria na costa pacífica, para oferecer assistência a vítimas de deslocamento ou a quem havia ficado encurralado devido a confrontos armados.

Nossas maiores preocupações na Colômbia

Web Preocupaciones 

Nossos apelos para a ação