O CICV no Quirguistão
A delegação do CICV no Quirguistão assiste as vítimas de violência e visita os detidos. Também promove o Direito Internacional Humanitário (DIH) e outros importantes temas legais e sua integração na legislação nacional e nos programas educacionais e nas práticas das forças armadas e dos serviços de aplicação da lei. A organização também ajuda a construir a capacidade do Crescente Vermelho do Quirguistão.
Presente no Quirguistão desde 1992, o CICV aumentou sua presença neste país: passou de ser uma missão em Bishkek a uma delegação plena em agosto de 2010, após uma explosão de violência no país em junho deste ano. Atualmente, também tem representações em Osh e Jalalabad.
As pessoas afetadas pela violência e suas consequências no sul do Quirguistão continuam recebendo assistência do CICV.
O CICV se esforça para proteger e oferecer assistência às pessoas detidas por razões de segurança e visita detidos na tentativa de garantir que recebam tratamento adequado e que suas condições de detenção cumpram com padrões internacionais. Com base em suas conclusões, o CICV faz as recomendações necessárias às autoridades.
A organização também dá seu apoio em temas de saúde às autoridades do Quirguistão, ajudando em especial a manter a tuberculose entre a população em locais de detenção sob controle.
O CICV oferece assessoria ao governo no que diz respeito à adesão do DIH e à integração do mesmo nos currículos acadêmicos. A organização também promove a integração permanente do DIH, assim como de outras práticas internacionais padronizadas aplicáveis a situações de violência, nas práticas das forças armadas e de atividades para o cumprimento da lei.
O Comitê tem acordos de cooperação sobre a integração do DIH em programas de escolas secundárias que tem como objetivo garantir a sustentabilidade do ensino dessa matéria em escolas.
O CICV oferece apoio e assessoria a Sociedade do Crescente Vermelho Quirguiz, tendo especialmente em vista fortalecer sua capacidade para responder a desastres naturais e situações de violência, restabelecer laços familiares e instruir sobre os riscos representados pelas minas.