Camboja-Tailândia: CICV apoia libertação e repatriação de 18 prisioneiros de guerra

“A libertação e a repatriação de prisioneiros de guerra hoje permite que as famílias se reúnam e marca um passo importante para traduzir os compromissos estabelecidos na Declaração Conjunta em ações”, afirmou a presidente do CICV, Mirjana Spoljaric. “O respeito pelo Direito Internacional Humanitário (DIH), que inclui a repatriação de prisioneiros de guerra ao final das hostilidades ativas, é crucial para ajudar a construir confiança entre as partes e apoiar o caminho para uma paz duradoura. Espero que esta operação ajude a assentar as bases para um novo ano fundamentado na paz e na estabilidade que as comunidades de ambos os lados da fronteira precisam e merecem.”

O CICV visitou os 18 prisioneiros de guerra em quatro ocasiões desde que foram detidos na Tailândia, em julho de 2025. Em conformidade com as disposições das Convenções de Genebra, as visitas têm como objetivo permitir que o CICV monitore o bem-estar e as condições de detenção dos prisioneiros e facilitar a troca de mensagens entre eles e as suas famílias. Como organização neutra, imparcial e independente, o trabalho do CICV em lugares de detenção é orientado por um princípio de longa data de confidencialidade e diálogo bilateral com as autoridades detentoras.

A Terceira Convenção de Genebra estabelece que os prisioneiros de guerra devem ser libertados e repatriados sem demora após o cessar-fogo. Os prisioneiros de guerra mantêm o seu status e proteção sob a Terceira Convenção de Genebra até a sua libertação e repatriação definitivas.