Ribeirão Preto - Não há nada mais angustiante para uma mãe ou um pai que não ter notícias de um filho e demorar muito tempo para receber uma resposta de seu paradeiro. Afinal, a busca por uma pessoa desaparecida começa na delegacia e poderá terminar, lamentavelmente, no Instituto Médico Legal (IML). Para que eles tenham um tratamento acolhedor e individualizado, o Comitê Internacional da Cruz Vermelha (CICV) e o IML de São Paulo realizaram, no dia 13 de junho, a 3ª oficina “Acolhimento e Apoio Psicossocial Básico para Familiares de Pessoas Desaparecidas em momentos específicos de busca”, na Sala de Convenções – Iguatemi, Ribeirão Preto, São Paulo.
O treinamento foi dirigido a 39 servidores do IML-SP que trabalham no atendimento direto aos familiares em busca de informações sobre entes queridos desaparecidos e/ou familiares de pessoas falecidas identificadas e não-reclamadas na região de Ribeirão Preto (e cidades próximas) e Santos. Especialistas dizem que um atendimento mais humanizado pode atenuar sentimentos de angústia, ansiedade e estresse, evitar outros impactos negativos que porventura ocorram durante essa busca e ainda possibilita a colaboração dos familiares para o processo de identificação.