Movimento Cruz Vermelha e Crescente Vermelho se prepara para atender as necessidades humanitárias após Hagupit

08 dezembro 2014
Movimento Cruz Vermelha e Crescente Vermelho se prepara para atender as necessidades humanitárias após Hagupit
Can-avid, Samar, Filipinas, 8 de dezembro de 2014. Uma menina come arroz de uma panela do lado de fora de uma casa destruída pelo Tufão Hagupit, que causou sérios danos na região central das Filipinas.©Reuters

Manila / Genebra – 8 de dezembro de 2014. O Movimento Internacional da Cruz Vermelha e do Crescente Vermelho está se preparando para uma ação de ajuda humanitária em resposta ao impacto causado pelo tufão Hagupit (conhecido localmente como Ruby), que varreu a região central das Filipinas e a ilha de Luzon do Sul. Embora a tempestade tenha perdido força desde que atingiu a costa pela primeira vez na noite de sábado, ela continua atravessando devagar as ilhas no mar de Sibuyan com rajadas de vento de até 150 quilômetros por hora. As intensas chuvas que acompanham o tufão são a principal causa de preocupação. O presidente da Cruz Vermelha Filipina, Richard Gordon, alertou contra a condescendência.

"Por enquanto, não sabemos a verdadeira extensão dos estragos causados pelo tufão Hagupit. Ele perdurará sobre as Filipinas e podemos esperar que as chuvas incessantes continuem nos próximos dias. Estamos preocupados com a segurança das pessoas que moram nas baixadas e nas montanhas, que correm o risco de serem atingidas pelas inundações e pelos deslizamentos de terra", explicou Gordon.

Hagupit é o tufão mais forte que já atingiu as Filipinas desde a passagem do tufão Haiyan, no ano passado. Embora não seja tão forte quanto o Haiyan, o Hagupit pode ter consequências humanitárias significativas para milhares de pessoas que estão no seu caminho, sobretudo aquelas que ainda estão se recuperando dos efeitos do Haiyan.

Estamos preocupados com a segurança das pessoas que moram nas baixadas e nas montanhas, que correm o risco de serem atingidas pelas inundações e pelos deslizamentos de terra

"Este é o terceiro ano consecutivo que as Filipinas são atingidas por um tufão de grande magnitude, mas os alertas e as evacuações rápidas e preventivas realizados pelo governo e pela Cruz Vermelha Filipina garantiram que o número de vítimas fosse mínimo", afirma o chefe da delegação da Federação Internacional das Sociedades da Cruz Vermelha e do Crescente Vermelho nas Filipinas, Kari Isomaa.

As equipes de avaliação da Cruz Vermelha que visitam a ilha de Samar e Luzon do Sul se depararam com telhados destruídos, árvores derrubadas e cortes de energia elétrica e nas linhas de comunicações em algumas áreas. Teme-se que o impacto do tufão possa ser mais grave nas áreas remotas no norte de Samar que estão até agora inacessíveis.

"É muito cedo para fazer uma avaliação precisa das necessidades gerais. Alimentos, água potável, material para a construção de abrigos temporários e assistência básica à saúde estariam entre as prioridades", explica o chefe da delegação do Comitê Internacional da Cruz Vermelha nas Filipinas, Pascal Mauchle. "O tufão atingiu áreas onde os níveis de pobreza e de vulnerabilidade são muito altos, em particular nas comunidades que sofrem das consequências de conflitos armados prolongados".

Atualmente estão sendo realizadas novas avaliações nas comunidades costeiras e do interior. Os parceiros do Movimento Coletivamente (Collectively Movement) prepararam estoques de alimentos e gêneros não alimentícios suficientes para 75 mil famílias. Centenas de voluntários da Cruz Vermelha Filipina também se mobilizaram para empacotar os artigos de ajuda e fornecer refeições para milhares de pessoas que ainda estão no centros de evacuação.

"É reconfortante contar com o apoio dos nossos parceiros do Movimento Internacional da Cruz Vermelha e do Crescente Vermelho. No ano passado, eles estiveram ao nosso lado, apoiando a recuperação das populações afetadas pelo tufão Haiyan e também nos ajudaram a atender as necessidades humanitárias em outras partes do país", afirmou a secretária-geral da Cruz Vermelha Filipina, Gwendolyn Pang.


Para mais informações ou agendar entrevistas, contatar:

Em Manila:

Kate Marshall, delegada de comunicação, FICV Filipinas
Tel : +63 998 960 6287; e-mail : kate.marshall@ifrc.org; twitter : @kateamarshall
Nichola Jones, delegado de comunicação emergencial, FICV
Tel : +63 998 960 6282 ou +44 7715 906 323; e-mail : nicholalyndsay.Jones@ifrc.org; twitter : @nicjones81
Wolde-Gabriel Saugeron, coordenador de comunicação, CICV, cidade de Makati, Filipinas (celular): +63 918 907 2125; Tel: +63 2 892 8901 to 04; e-mail wsaugeron@icrc.org
Robert Gonzaga, gerente de comunicação, Cruz Vermelha Filipina
Tel : +63 909 687 8872; e-mail : rigonzaga@gmail.com

Em Kuala Lumpur:

Patrick Fuller, gerente de comunicação para Ásia e Pacífico, FICV. Celular: +60 12 230 8451; e-mail patrick.fuller@ifrc.org; twitter: @pat_fuller

Em Genebra:

Reeni Amin Chua, oficial de comunicação, FICV, Genebra. Celular: +41 79 708 6273; e-mail: reeni.aminchua@ifrc.org; Twitter: @reeniac
Ewan Watson, Oficial de Relações Públicas, CICV, Ásia e Pacífico e questões sobre armas. Celular: +41 79 244 64 70; e-mail: ewatson@icrc.org; twitter: @EWatsonICRC