O portão de entrada.
O presídio de Rubavu tem um regime interno singular, por meio do qual os internos assumem diversas funções a fim de manterem uma comunidade em funcionamento.
Alguns presidiários trabalham como cozinheiros ou seguranças dentro do presídio, ao passo que outros recebem privilégios especiais para trabalhar fora do estabelecimento; por exemplo, na agricultura.
Sob a orientação do engenheiro do CICV Hassan Kamugisha, presidiários erguem cinco barracas que funcionarão como abrigo temporário após um incêndio ocorrido em 7 de julho de 2014.
Uma escola dentro do presídio de Rubavu. Embora essas escolas sejam simples e careçam de recursos, os presidiários costumam mostrar entusiasmo por aprender o que puderem, com a esperança de se educarem durante o seu período de encarceramento.
Um presidiário caminha em direção à cozinha.
A cozinha, administrada pelos prisioneiros e abastecida com biogás. Este é produzido mediante o tratamento de águas residuais em contêineres localizados próximo ao presídio.
Um local de distribuição de comida.
Hassan Kamugisha, engenheiro hídrico e de habitação do CICV, aponta para o sistema de biogás que ele ajudou a instalar próximo ao presídio. As águas residuais são tratadas em estruturas de tijolos esféricos e os gases produzidos são canalizados de volta para o presídio para abastecer a cozinha.
Os resíduos sólidos restantes do processo de produção de biogás são levados e para esses reservatórios e ali permanecem até estarem prontos para a sua utilização como fertilizante nos campos de milho e feijão que ajudam a alimentar os presidiários.
Presidiários que trabalhavam próximo ao presídio no desenvolvimento de um sistema de biogás apoiado pelo CICV retornam ao estabelecimento.
Um homem tece cestos. Muitos presidiários aprendem artes manuais como a tecelagem de cestos para ajudar a passar o tempo e ganhar um pouco de dinheiro. Eles recebem dez por cento dos lucros, e o restante do dinheiro é utilizado para cobrir custos gerais do presídio.
Um homem posa para uma foto enquanto os seus amigos tecem cestos
Presidiários costuram roupas
Um grupo religioso se congrega nas primeiras horas da manhã.
O presídio, localizado nas colinas do distrito de Rubavu, abriga quase 4 mil prisioneiros. A fotojornalista Nadia Shira Cohen foi ao estabelecimento com uma equipe do CICV para acompanhar o que se acredita que tenha sido um incêndio causado por um curto-circuito em 7 de julho de 2014, que matou cinco presidiários e feriu 100.
Ela capturou o dia a dia dos presidiários durante a construção de abrigos temporários. O CICV trabalhou ali desde a sua abertura em 2011, ajudando a desenvolver redes de águas residuais sustentáveis para o meio ambiente, produzir biogás para cozinhar e acumular água da chuva para a sua utilização diária. Os delegados também fornecem apoio geral para os prisioneiros.