Colômbia: o impacto do conflito e da violência armada sobre as mulheres e a infância

12 março 2015

Em situações de conflito e violência armada, as crianças, os adolescentes e as mulheres sofrem a pior parte. Prevenir as violações dos seus direitos e dar uma resposta adaptada às suas necessidades fazem parte do papel humanitário do CICV.

Mais de um terço dos casos de supostas violações ao DIH e outras formas básicas documentadas pelo CICV em 2014 vitimaram mulheres (322 de 875 casos).

Com relação a crianças e adolescentes, uma de cada quatro supostas violações às normas humanitárias vitimou um menor (231 de 875 casos). O ambiente escolar, que deveria proteger os seus direitos, é um dos espaços menos respeitados pelas partes em conflito e outros atores armados.

Quibdó, Colômbia. Uma mulher que não teve notícias do seu filho durante dez anos mostra a foto do seu reencontro com ele graças às gestões do CICV © CICV/Getty/J. Arredondo

Resposta do CICV

 

  • Mais de 520 mulheres deslocadas e moradoras de zonas de violência armada melhoraram a sua qualidade de vida vinculando-se a empresas do setor privado ou capacitando-se para adquirir capacidades profissionais graças ao CICV.
  • O CICV visitou menores privados de liberdade em centros de reabilitação em Medellín, Cali e Buenaventura a fim de monitorar as condições de detenção, o tratamento que recebem e o respeito pelas garantias legais.
  • O CICV a ajudou a promover o reencontro de 21 crianças e adolescentes com as suas famílias e o seu acesso ao programa estatal de proteção.
  • Para proteger as crianças no seu ambiente escolar, o CICV construiu ou reabilitou alojamentos escolares, salas de aula, restaurantes e outras construções. Mais de 660 menores foram beneficiados.

 

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 Colômbia 2014 (em espanhol)