De prédios em ruínas a estradas desmoronando, a destruição atemoriza cada esquina em Ghouta Oriental.
CC BY-NC-ND / CICV / Pawel Krzysiek
As pessoas enfrentam dificuldades para sobreviver em abrigos subterrâneos sobre os escombros das suas próprias casas.
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A nossa equipe na Síria entrou em Ghouta Oriental para levar ajuda no dia 5 de março de 2018. A última vez que o CICV obteve acesso à cidade foi em novembro de 2017.
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Os estabelecimentos e veículos de saúde também foram alvos de ataques durante os últimos anos de conflito.
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"O comboio é um primeiro passo positivo e diminuirá o sofrimento imediato de alguns civis na região de Ghouta Oriental. Mas um comboio, por maior que seja, nunca será suficiente dadas as condições calamitosas e a escassez que as pessoas enfrentam”, afirmou Robert Mardini, diretor do CICV para o Oriente Médio.
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A população em Ghouta Oriental precisa desesperadamente de quase tudo. O comboio de 46 caminhões levavam 5,5 mil cestas alimentares para mais de 27,5 mil pessoas, ademais de material médico e cirúrgico vital, como material para curativos.
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Por viverem em abrigos subterrâneos, algumas crianças não veem a luz do sol durante 15-20 dias seguidos.
Em Ghouta Oriental, o constante bombardeio obrigou as famílias a viverem em um ambiente de medo sem fim. Muitas recorreram a esconderijos em abrigos subterrâneos em uma tentativa desesperada de continuarem vivos – com pouca comida para se sustentar.
A nossa equipe em Damasco entrou em Douma no dia 5 de março de 2018 para levar a tão necessária ajuda para tentar aliviar um pouco do sofrimento imediato das pessoas que moram nessa cidade.
O CICV fez inúmeros apelos a todas as partes na Síria para que se respeitem as normas de guerra, que estão sendo ignoradas.
Mais uma vez, instamos as partes envolvidas no conflito a tomarem todas as precauções para poupar e proteger os civis.
