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22-10-2018

A espiral de violência urbana na Venezuela, em primeira pessoa

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CC BY-NC-ND / CICV / Alejandro van Schermbeek

Carmen morou a vida inteira em um bairro de Caracas. “O meu filho mais velho foi morar fora há uns meses, para tentar a vida por lá. Tenho outros dois filhos que vivem comigo. Não tenho trabalho, mas ajudo na paróquia da comunidade, fazendo trabalho social. Sonho que todos na comunidade sejamos unidos, porque o melhor que temos no nosso bairro são as pessoas. Não tenho maneira de solucionar os problemas de todos os jovens daqui sozinha, mas busco ajuda de outras organizações, como organizações sociais, governamentais, etc. Não me dou por vencida facilmente e tento ser o mais positiva possível, ainda que a situação seja difícil.”

CC BY-NC-ND / CICV / Alejandro van Schermbeek

Com 75 anos, Osvaldo López é dono do bar Club Alegres All Stars, que o seu sogro lhe deixou para administrar já quase 50 anos. “Vivi a vida inteira neste bairro. Tenho muitos amigos aqui, jogamos bocha, truco e dominó. Também tem boa música e todos vêm aqui para descansar. Inclusive festejamos aniversários dos amigos no bar. Conheço muitas história das pessoas daqui desde a minha juventude. Sentimos a situação atual, é forte, esmaga tudo. Só quero o melhor para o meu bairro. O ânimo das pessoas não é o mesmo de antes. Por isso elas vêm aqui, porque existe um espaço de recreação, para distrair a mente.”

CC BY-NC-ND / CICV / Alejandro van Schermbeek

“O meu passado foi o meu passado. Quando tinha 30 anos, levei um tiro nas costas e fiquei em cadeira de rodas. Pensei que nunca mais poderia lidar com esta nova vida que tenho agora. O esporte foi o que me salvou e quero salvar outros jovens através do esporte”, explica Miguel Molina, mais conhecido no seu bairro como “Miguelón”. Hoje é treinador de basquete na escola que ele mesmo fundou, a Team Work. “Gostaria que os jovens do bairro estivessem contentes com o que fazem, que vejam que o esporte é uma alternativa de vida. Queria estar de pé. Às vezes, para frear a violência, enfrento na cadeira de rodas gente que está cometendo delitos; outras vezes tenho medo de cair de novo na delinquência. Não é fácil, porque o entorno não ajuda. Há pouco tempo, entraram de noite na escola para roubar e levaram todas as bolas. Agora tenho umas poucas. Tinha duas em casa e as trouxe”.

CC BY-NC-ND / CICV / Alejandro van Schermbeek

Génesis e Kellymar são amigas, atletas e têm um enorme potencial para o basquete. Ambas têm o mesmo sonho: algum dia jogar nas grandes ligas no exterior. Génesis foi a primeira a ir embora da Venezuela para tentar a vida com o esporte. “Em 2015, emigrei para os Estados Unidos para estudar na universidade e jogar basquete. Durante os últimos três anos deixei de ver a minha família na Venezuela e só pude vir a visitá-los este ano. Foi duro ver como vivem hoje, é uma situação crítica. Quero fazer algo por eles, ajudá-los mais, e sinto que o basquete vai me permitir”. Kellymar estudará nos Estados Unidos e jogará basquete graças a uma bolsa de estudos. Pensa nos esforços que fez para dar este passo: “Queria compartilhar com os jovens do bairro tudo o que passei para chegar até aqui. Para motivá-los e dar o exemplo para outros jovens que saíram do nada e são pessoas íntegras. O basquete é como estar no céu em meio a tantas coisas ruins. A violência é uma delas”.

CC BY-NC-ND / CICV / Alejandro van Schermbeek

Há muito tempo que Marisol Olivares vive no mesmo bairro de Caracas. “Tem 11 anos que moro aqui. Trabalho ativamente no conselho do bairro porque quero estar perto das pessoas e, assim, poder ajudá-las a resolver problemas que temos em comum.” O compromisso de Marisol está focalizado no bem da comunidade onde ela mora e reconhece que hoje em dia, os valores das pessoas mudaram. “Tenho 65 anos. Trabalhei a vida inteira. Não gosto da falta de interesse das pessoas pelas coisas. Ao contrário, gosto de ver quando os jovens cuidam dos espaços com uns. São tempos difíceis, temos que estar unidos.” A falta de segurança afeta as vidas de milhares de famílias e causa grande sofrimento em milhões de pessoas. É umas das principais preocupações do CICV em muitos contextos onde realiza a sua ação.

A violência na Venezuela continua provocando um enorme sofrimento a centenas de milhares de pessoas que vivem em setores vulneráveis, como os bairros marginais. Em muitas cidades, a insegurança chega a níveis sem precedentes.

A rapidez da urbanização junto com o contexto cambiante de violência cria também constantes desafios para organizações como o CICV, que realizam esforços para apoiar a população mais vulnerável. O enfoque se concentra, em particular, na juventude, no respeito pelos espaços educativos e nas iniciativas de inclusão no mercado de trabalho para os jovens.

Assim contam os moradores desses setores vulneráveis do país.

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