Em outubro de 2017, o governo filipino declarou o fim dos confrontos armados na cidade de Marawi, em Lanao del Sur. As forças governamentais e os combatentes do IS Ranao enfrentaram-se intensamente durante cinco meses, deixando a cidade marcada pelas batalhas.
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Moradores de Marawi que não podem voltar para casa vivem com familiares ou em centros de evacuação nas cidades vizinhas.
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Sadiarah, 75, embalava a neta de 3 meses quando tiveram de fugir dos combates em Marawi. Desde o início do conflito, não há um dia em que ela não pensa em voltar para casa. Agora que o pior já passou, ela passa o tempo ninando a neta com a esperança de que logo possam cuidar de si mesmas.
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Tentando voltar à normalidade, estas crianças deslocadas pelo conflito brincam em um centro de evacuação na cidade de Saguiaran, em Lanao del Sur.
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Mulher incrementa a sua renda vendendo verduras cozidas a outros evacuados no centro de evacuação de Saguiaran. Ela às vezes recebe comida em lata em troca da comida que cozinha.
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Sarah, 16, conseguiu consolo e amigos com a arte. Ela desenha em cadernos e até na lona dentro da sua barraca. Outras crianças pedem que Sarah desenhe por elas nas suas histórias. Também contam contos de fadas umas às outras.
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Hadji Ali Mama, 63, busca consolo jogando com o seu celular. A mulher dele morreu enquanto estavam no centro de evacuação. Hadji Ali disse que prefere cuidar dos filhos e netos ao invés de entrar em depressão pela perda. Ele diz que a esposa preferiria isso também.
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Jovens se reúnem nas escadarias da prefeitura de Saguiaran, um abrigo temporário para os evacuados.
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Uma menina e os pais entram juntos em uma mesquita.
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Alunas retomam as aulas no Instituto de Ciência e Tecnologia de Ranao. O conflito destruiu os prédios escolares em Marawi, afetando o acesso à educação para muitos jovens.
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Esperando voltar às suas vidas de antes, os moradores de Marawi fazem o possível para se recuperarem.
Aproximadamente 300 mil pessoas foram afetadas pelo conflito de cinco meses na cidade de Marawi, sul das Filipinas. A maioria delas abandonou as suas casas e foram obrigadas e morar em centros de evacuação ou com familiares. Muitas perderam contato com os seus entes queridos. Depois que foi declarado o fim dos combates, alguns moradores de Marawi começaram a tentar voltar às suas vidas cotidianas.
