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02-11-2015

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CC BY-NC-ND / CICV / H. Baydoun

Lina e os três filhos na sua casa improvisada. Ras Baalbek, Líbano, julho de 2015.

“Durante três anos eu não tinha resposta quando os meus filhos me perguntavam ‘O que vamos comer hoje?’. Eu acordava todos os dias sem saber se poderíamos conseguir comprar comida”, diz Lina, uma libanesa que voltou e foi mãe com 18 anos, se tornou deslocada com 19 e ficou viúva com 20. Hoje, Lina mora com seus pais e irmãos em uma casa improvisada nas terras estéreis de Ras Baalbek e assumiu rapidamente uma função essencial na pequena chácara fazenda fundada recentemente pela sua família. “Quando o programa de sustento começou, a adaptação foi difícil. Estávamos tão acostumados com a miséria que levou um tempo deixarmos de pensar nela. Mas depois estabeleci uma rotina para a família toda e todos assumimos as nossas funções”.

CC BY-NC-ND / CICV / H. Baydoun

Um Mohammad na casa dela. Ras Baalbek, Líbano, julho de 2015.

“Quando fugimos para o Líbano, era inverno e andamos desde a nossa cidade na Síria até a cidade libanesa de Machariee El Qaa”. A mãe de Lina ainda treme quando relembra a viagem deles para o Líbano. “Havia tanta neve que pensei sinceramente que nunca chegaríamos, apesar de a cidade ficar a apenas 20 quilômetros de distância. O tempo estava horrível. Mas estivemos entre os afortunados, porque conseguimos levar conosco nossos papéis e uns poucos pertences. Muitos outros fugiram só vestindo os pijamas”.

CC BY-NC-ND / CICV / H. Baydoun

Um Mohammad prepara kishik com as duas filhas. Ras Baalbek, Líbano, julho de 2015.

“Quando vendemos os nossos produtos pela primeira vez, as nossas vidas mudaram completamente”, explica Lina. “Não apenas financeiramente, mas acima de tudo psicologicamente. Experimentamos uma sensação poderosa de alívio e uma paz mental que não conhecemos durante quase quatro anos. Um dia depois de vendermos o nosso primeiro lote de laticínios, zumbávamos por aí como abelhas. Tínhamos recuperado a nossa motivação para tomar conta das nossas vidas”, conclui e senta com a mãe e a irmã para preparar kishik, um mingau tradicional libanês feito de trigo fermentado com iogurte de cabra que elas vendem no mercado.

CC BY-NC-ND / ICRC / H. Baydoun

Lina e a irmã ordenham as cabras. Ras Baalbek, Líbano, julho de 2015.

O projeto das cabras se transformou em uma empresa familiar. As tarefas são distribuídas igualmente entre os membros da família. Lina e a irmã se encarregam de vender os produtos no mercado local e Um Mohammad produz laticínios como queijo, kishik e qualquer outra coisa que puder ser vendida.

CC BY-NC-ND / CICV / H. Baydoun

Abu Khaled senta com a família na sua barraca no extremo de Ras Baalbek, Líbano, julho de 2015.

“Durante três anos, sofremos. Tínhamos muita, muita fome. Não conseguíamos arrumar um emprego que nos permitisse alimentar os nossos filhos. Não tinha nada para me fazer esperar o dia seguinte. Em algum momento, tivemos que utilizar óleo para motores para acender uma fogueira só para nos aquecer”. A dor ainda é visível nos olhos de Abu Khaled. “Dependíamos totalmente da generosidade dos nossos vizinhos e do pouco que Deus nos dava. Não gostaria que ninguém passasse o que passamos”. “Este projeto de sustento mudou radicalmente as nossas vidas. Hoje, tenho minha própria casa. Pode ser apenas uma barraca, mas pelo menos é minha e posso sustentar a minha família”.

CC BY-NC-ND / CICV / H. Baydoun

Abu Khaled senta com a família na sua barraca no extremo de Ras Baalbek, Líbano, julho de 2015.

“Durante três anos, sofremos. Tínhamos muita, muita fome. Não conseguíamos arrumar um emprego que nos permitisse alimentar os nossos filhos. Não tinha nada para me fazer esperar o dia seguinte. Em algum momento, tivemos que utilizar óleo para motores para acender uma fogueira só para nos aquecer”. A dor ainda é visível nos olhos de Abu Khaled. “Dependíamos totalmente da generosidade dos nossos vizinhos e do pouco que Deus nos dava. Não gostaria que ninguém passasse o que passamos”. “Este projeto de sustento mudou radicalmente as nossas vidas. Hoje, tenho minha própria casa. Pode ser apenas uma barraca, mas pelo menos é minha e posso sustentar a minha família”.

CC BY-NC-ND / CICV / H. Baydoun

Um Khaled e Abu Khaled perto do seu celeiro em Ras Baalbek, Líbano, julho de 2015.

“O que me deixa extremamente feliz como veterinário é a limpeza dos celeiros. É algo em que estamos determinados a nos concentrar e nos impressiona ver que as famílias levam a higiene tão a sério”, diz Imad Sawwan, veterinário de Jihad Al-Bina’a, uma ONG que trabalhou com o CICV neste programa.

CC BY-NC-ND / CICV / H. Baydoun

Colaboradores do CICV conversam com Um Khaled, um dos libaneses que voltaram. Ras Baalbek, Líbano, julho de 2015.

“Se as famílias venderem leite, elas ganharão algum dinheiro, mas se venderem derivados como kishik e queijo e utilizarem as fezes como adubo, a margem de lucro será muito mais alta”, explica Jihad Nabhan, o especialista do CICV responsável pelo projeto. “De acordo com as nossas estimativas, as famílias poderiam ganhar pelo menos US$200 por mês. Daqui a 24 meses, projetamos que algumas famílias tenham 31 cabras e estejam ganhando um mínimo de US$1.500 por mês”.

CC BY-NC-ND / CICV / H. Baydoun

Rahaf, a neta de dois anos de idade de Um Khaled, na barraca deles em Ras Baalbek, Líbano, julho de 2015.

“Nem sequer sabemos se as nossas casas lá continuam em pé agora ou são só ruínas, mas ainda planejamos voltar quando a violência parar”, diz Um Khaled. “É lá que construímos as nossas vidas e temos grandes lembranças de uma vida pacífica lá. Perdemos tudo e vivemos com dificuldades durante anos aqui. Agora, estamos recuperando aos poucos a nossa esperança e a nossa dignidade”.

Eles são libaneses. Décadas atrás, os seus antepassados se assentaram na Síria. Em 2011, quando se deflagrou a guerra, eles fugiram da Síria para o seu país de origem e abandonaram as suas casas e os seus pertences – as suas vidas inteiras. Sendo cidadãos libaneses, eles não são reúnem os requisitos para receber a ajuda aos refugiados, mas muitos deles suportam as mesmas adversidades e precisam desesperadamente de auxílio.

No final de 2014, o Comitê Internacional da Cruz Vermelha (CICV) começou a prestar ajuda financeira por um período de seis meses aos libaneses que voltaram ao país. Além disso, no intuito de ajudar 20 famílias particularmente vulneráveis que regressaram a começar a ganhar um sustento, o CICV trabalhou com a ONG local Jihad Al-Bina'a para contribuir com cabras e treinamento a fim de que as pessoas pudessem produzir e vender leite de cabra e outros laticínios.

CICV também coordenou com a Alta Comissão de Socorro (uma agência do governo libanês), a Organização Internacional para as Migrações (OIM) e o ACNUR a ajuda a libaneses vulneráveis que voltaram e não recebem nenhum outro tipo de auxílio.

O CICV espera ajudá-los a recuperar um pouco de independência econômica, aumentar a sua autoconfiança e restabelecer a sua dignidade.

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