Alguns familiares criaram seus próprios mecanismos para lidar com o desaparecimento de seus entes queridos e superar o trauma apesar da dor.
Alguns familiares criaram seus próprios mecanismos para lidar com o desaparecimento de seus entes queridos e superar o trauma apesar da dor.
O acompanhamento psicossocial e o atendimento psicológico são fundamentais para a reparação do dano ocasionado às famílias e às pessoas que elas procuram.
A ausência de respostas às suas perguntas e necessidades diversas é uma das maiores dificuldades que os familiares de pessoas desaparecidas continuam enfrentando.
Os familiares das pessoas desaparecidas enfrentam desafios econômicos, jurídicos e ligados à segurança e à saúde física e mental, entre vários outros.
Manter o contato constante com a família e os amigos é importante para prevenir o desaparecimento.
Encontrar uma pessoa desaparecida é uma tarefa muito complexa, que pode se tornar ainda mais complicada em tempos de pandemia.
Não importa quanto tempo tenha passado, as famílias de pessoas desaparecidas têm direito a uma explicação que aplaque a incerteza e dê sentido a esse acontecimento.
Todas as famílias têm o direito de receber informações e atendimento oportunos nos processos de busca, identificação e entrega digna do corpo de seu ente querido.
A incerteza é física e mentalmente desgastante; por isso, saber o que aconteceu com um ente querido constitui não apenas um direito, como também uma forma de reparação.
A ausência de respostas às suas perguntas e necessidades diversas é uma das maiores dificuldades que os familiares de pessoas desaparecidas continuam enfrentando.
Cada uma das mais de 120 mil pessoas desaparecidas na Colômbia faz parte de uma família que vive na incerteza. A ausência de um ente querido leva as famílias a empreender uma busca que, em muitos casos, se transforma em um processo de vida dedicado a encontrar o máximo de informações possível sobre o paradeiro daqueles que continuam desaparecidos.
Por isso, o CICV na Colômbia está compartilhando dez experiências reais de famílias que percorreram e ainda percorrem diferentes caminhos na busca por respostas para casos de desaparecimento. Em todos os casos, as famílias reivindicam o direito de saber, mas também buscam a ressignificação e a reparação psicossocial do dano causado por esse fenômeno, assim como a redignificação da pessoa desaparecida.
A perseverança das famílias de pessoas desaparecidas é incessante, mas o esforço não pode ser só delas, pois todos nós temos algo a contribuir para localizar aqueles que ainda não foram encontrados e para dar apoio aos seus entes queridos.