Colômbia: água e salas de aula para comunidades indígenas de Chocó em zonas de conflito

  • Na comunidade de Peñas Blancas, está localizada a fonte onde a água foi canalizada para que o povo indígena Emberá tenha um ponto de acesso no centro da sua comunidade.
    Mateo Jaramillo / CICV
  • A água chega a esses tanques de fibra de vidro, com até dez mil litros de capacidade. A água é então filtrada e tratada para se reenviada para a comunidade mediante a potência gerada pela energia dos painéis solares
    Mateo Jaramillo / CICV
  • Estas oito torres contam com quatro pontos de saída cada uma, para que as mais de 70 famílias tenham acesso à água potável. Desta maneira, são reduzidas doenças como diarreia, que afetam esta comunidade.
    Mateo Jaramillo / CICV
  • O trabalho conjunto com os jovens indígenas é fundamental para compreender as necessidades das mais de 350 pessoas que integram esta comunidade.
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  • Devido à presença de artefatos explosivos na zona, a semeadura tradicional se torna difícil. As hortas comunitárias servem para mitigar os riscos, já que diminuem a necessidade dos habitantes de se deslocarem. Em três meses, poderão fazer a primeira colheita.
    Mateo Jaramillo / CICV
  • Agora a comunidade conta com 11 salas de aula em forma de tambos indígenas que permitem aos jovens concluírem os seus estudos nos seus territórios, sem ter a necessidade de se deslocarem.
    Mateo Jaramillo / CICV
  • Os banheiros para estudantes e docentes contam com acesso à água potável que funciona a partir da energia gerada por painéis solares.
    Mateo Jaramillo / CICV
  • Somente é possível entender as necessidades das comunidades quando levamos em consideração as vozes de todos os seus membros.
    Mateo Jaramillo / CICV
  • O acesso à água potável, a diversos alimentos e à educação contribui para a redução da mortalidade e do sofrimento provocados pelo dano ou pela destruição dos hábitats e dos sistemas de abastecimento de água.
    Mateo Jaramillo / CICV
  • Os artefatos explosivos presentes em diversos departamentos da Colômbia são uma ameaça silenciosa e latente para as comunidades rurais que, ao não terem certeza sobre a sua localização, vivem com a preocupação permanente de não poder transitar livremente pelo seu território.
    Mateo Jaramillo / CICV
12 janeiro 2022

Durante os últimos meses de 2021, trabalhamos com líderes e famílias das comunidades indígenas de Peñas Blancas e Pichindé em Chocó, Colômbia, para construir fontes de água potável, uma horta comunitária e salas de aula em benefício de cerca de 700 pessoas.

Graças à canalização de uma fonte de água na comunidade de Peñas Blancas, agora é possível encher os tanques de fibra de vidro de até 10 mil litros de capacidade. Depois de filtrar e tratar a água para que esteja apta para o consumo humano, a energia dos painéis solares gera a potência necessária para que a água chegue até as torres de abastecimento no centro da comunidade. O Comitê Internacional da Cruz Vermelha (CICV) proporciona os serviços de água para criar um ambiente de vida sustentável nas comunidades afetadas pelas consequências do conflito e da violência armada.

Além disso, ao aplicar a metodologia de bens comuns para reduzir o risco de exposição a artefatos explosivos, a horta comunitária permitirá que mais de 70 famílias indígenas da comunidade de Peñas Blancas tenham acesso direto a legumes como tomates e berinjelas. Desta maneira, as comunidades diminuem as suas necessidades essenciais de forma sustentável e digna.

Na comunidade de Pichindé, foram reabilitadas e construídas salas de aula dentro da arquitetura indígena dos tambos. Estas novas salas de aula aumentam a capacidade de acolher alunos da comunidade para que a juventude possa concluir os estudos no seu território e que não tenha a necessidade de se deslocar para outras comunidades. Por outro lado, na mesma construção, garantimos o acesso à água potável para uma série de banheiros que se mantém com a energia gerada com os painéis solares..

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