Crítica escassez de alimentos para as pessoas que fogem do conflito no nordeste da Nigéria

  • Uma família, deslocada do seu vilarejo em Mafa, chega aos arredores de Maiduguri. Com pouca água e comida, a maioria dos deslocados caminham por mais de três dias até chegar a Maiduguri.
    Mackenzie Knowles-Coursin / CICV
  • Deslocados internos recém-chegados se sentam em meio aos seus pertences e tentam se protegem da tempestade de areia avança rapidamente sobre Maiduguri.
    Mackenzie Knowles-Coursin / CICV
  • Crianças pequenas recebem alimentos da equipe do CICV nos arredores de Maiduguri. Junto com mais de outras 450 crianças nesse dia, elas chegaram depois de terem sido obrigadas a fugir das suas casas. De acordo com as Nações Unidas, existem 15 milhões de civis diretamente afetados pela violência no nordeste da Nigéria, dos quais sete milhões precisam de assistência, incluindo 2,4 milhões de deslocados internos - mais de 50% dos quais são crianças.
    Mackenzie Knowles-Coursin / CICV
  • Halima nina o filho, Aboubacar, no Hospital Estadual Especializado, em Maiduguri. Aboubacar recebeu o diagnóstico de diarreia crônica, desnutrição severa, broncopneumonia e malária. Apesar de ter recebido tratamento de emergência, o estado de Aboubacar não melhora.
    Mackenzie Knowles-Coursin / CICV
  • Aboubacar conforta a filha de 11 anos, Houwa, no Hospital Estadual Especializado, em Maiduguri. Houwa sofre de desnutrição..
    Mackenzie Knowles-Coursin / ICRC
  • Yunus é pesado no Hospital Estadual Especializado, em Maiduguri. Tanto ele como a sua irmã Houwa sofrem de desnutrição, mas o estado deles está melhorando aos poucos, depois de receberem atendimento médico.
    Mackenzie Knowles-Coursin / CICV
  • Ayshe, uma jovem deslocada da sua casa, em Dikwa, no campo informal de deslocados em Muna, nos arredores de Maiduguri.
    Mackenzie Knowles-Coursin / CICV
  • Mulheres deslocadas esperando ao lado dos sacos de alimentos entre que serão distribuídos pelo CICV no campo informal de deslocados em Muna, nos arredores de Maiduguri.
    Mackenzie Knowles-Coursin / CICV
  • Os pais com crianças doentes conversam com um funcionário do CICV no campo informal para deslocados em Muna, nos arredores de Maiduguri.
    Mackenzie Knowles-Coursin / CICV
  • Uma mãe que acaba de chegar a Maiduguri, depois de fugir da sua casa, alimenta o filho.
    Mackenzie Knowles-Coursin / CICV
  • Equipe do hospital cuida de Houwa e Yunus, duas crianças que sofrem de desnutrição, no Hospital Estadual Especializado, em Maiduguri.
    Mackenzie Knowles-Coursin / CICV
  • Homens cobrem de terra a sepultura de uma criança, depois de enterrá-la, nos arredores de Maiduguri. O menino de um ano estava doente há uma semana.
    Mackenzie Knowles-Coursin / CICV
21 setembro 2016

Mais de 2,4 milhões de pessoas fugiram das suas casas devido ao conflito no nordeste da Nigéria.

A situação humanitária está se deteriorando ainda mais já que muitas pessoas deslocadas estão localizadas em áreas difíceis de chegar, com acesso limitado ou inexistente à assistência humanitária. Outros deslocados internos são acolhidos por comunidades de baixa renda, levando os serviços e recursos que já estão no limite a uma nova pressão. A situação dos mais vulneráveis, como crianças, mulheres e idosos, causa preocupação particular.

A maioria delas abandonou as suas casas, deixando tudo para trás, e carecem de muitas das necessidades mais básicas. Em alguns lugares, as crianças morrem de desnutrição e outras doenças. A situação também continua complexa, já que algumas pessoas estão deslocadas há muito tempo, enquanto outras tiveram de fugir inúmeras vezes. Em geral, são os deslocados mais recentes que chegam aos campos os que mais carecem de assistência humanitária.