Em geral, os pacientes feridos por arma de fogo requerem um tratamento complexo e demorado, que vai além do atendimento cirúrgico imediato. "Esses pacientes precisam de reabilitação física para recuperar a mobilidade. Como muitas outras vítimas de conflito e violência, também precisam de apoio em termos de saúde mental. Mas a triste verdade é que a maioria dos sul-sudaneses não tem acesso nem aos serviços de saúde mais básicos, muito menos a cuidados especializados", declarou a supervisora dos programas de saúde do CICV no Sudão do Sul, Ana Lúcia Bueno.
Em áreas remotas do Sudão do Sul, pessoas morrem de doenças que poderiam ser evitadas e tratadas, pois o acesso à assistência básica à saúde ainda é difícil.