Em 2024, o CICV, presente em mais de 100 países, tem dialogado com governos e sociedades ao redor do mundo sobre a importância de valorizar e cumprir as “normas da guerra”, baseadas nas Convenções de Genebra, que completaram 75 anos em agosto.
Muito tempo se passou desde 1949, mas a ideia de que até as guerras devem ter limites não envelheceu. Esse argumento, que pode parecer simples, foi revolucionário no passado, segue sendo essencial atualmente e continuará assim no futuro.
Em maio, em seu discurso no Conselho de Segurança da ONU, a presidente do CICV, Mirjana Spoljaric, enfatizou que o mundo está testemunhando um número sem precedentes de conflitos armados, que aumentaram seis vezes nos últimos 25 anos, atingindo um número alarmante de mais de 120.
O Brasil não está envolvido em conflito armado, mas nosso mandato também inclui outras situações de violência, como a violência armada, que também geram graves consequências humanitárias para a população. Estamos aqui com as pessoas e pelas pessoas afetadas. Esse é o nosso compromisso há mais de 160 anos.