O Ministério da Justiça e Segurança Pública do Brasil iniciou, nesta quarta-feira (26), a segunda fase da Mobilização Nacional de Identificação de Pessoas Desaparecidas. Nesta etapa, foi elaborada uma cartilha para que os profissionais de saúde e assistência social recebam orientações para tornar mais eficaz a identificação de pessoas desconhecidas, que estão acolhidas/internadas nessas instituições. O trabalho é realizado em parceria com o Ministério da Saúde e o Ministério do Desenvolvimento e Assistência Social, Família e Combate à Fome.
A diretora do Sistema Único de Segurança Pública, Isabel Seixas de Figueiredo, lembrou que esta iniciativa é parte da construção e a consolidação de uma rede, primeiro intergovernamental, mas também articulada com a sociedade civil, já que o desaparecimento deve envolver diversas organizações e diversas instâncias de governo. “Parece simples, mas é um passo importante”, considerou.
“Não havia um fluxo, cada cidade, cada estado resolvia de um jeito diferente”, explicou. Ao padronizar o fluxo, é possível trazer dados e resolver casos de desaparecimento, já que profissionais saberão a quem procurar e como encaminhar os casos.