A reportagem “Darién, a selva da morte”, de Mayara Paixão e Lalo de Almeida (Folha de S. Paulo), venceu a sexta edição do Prêmio CICV de Cobertura Humanitária Internacional 2024. A série de cinco capítulos evidencia os perigos dessa travessia e suas conexões com o Brasil e o mundo.
A cerimônia de premiação, realizada no Reserva Cultural, em São Paulo (SP), reuniu jornalistas, organizações humanitárias, parceiros de governo e entidades da cidade, acadêmicos e estudantes, entre outros, reforçando o papel essencial do jornalismo na defesa do Direito Internacional Humanitário (DIH). A premiação homenageou reportagens que lançaram luz sobre questões humanitárias urgentes, destacando histórias que revelam a complexidade e a profundidade das crises migratórias na América Latina e no mundo.
A jornalista Mayara Paixão comemorou o resultado: “O prêmio foi uma grata surpresa e, mais do que o reconhecimento, é a oportunidade de reunir pessoas que entendem a importância da cobertura humanitária, seus desafios e com um propósito compartilhado”. Lalo de Almeida disse que, como fotojornalista, fazer uma reportagem como essa, na verdade, é bastante frustrante. “Porque a história é tão grande, o drama das pessoas é imenso e o que a foto retrata é um grãozinho disso tudo. E é, por isso, que o Prêmio é tão relevante, pois além de reconhecer, apresenta para um público maior e dá longevidade para a história”, afirmou.