Uma cidade em ruínas. Houve uma destruição massiva de bens civis: casas, fábricas, campos, aldeias – às vezes até mesmo cidades inteiras – foram arrasadas. Os resultados catastróficos para os civis incluíram escassez geral, fome e deslocamento.
Uma cidade em ruínas. Houve uma destruição massiva de bens civis: casas, fábricas, campos, aldeias – às vezes até mesmo cidades inteiras – foram arrasadas. Os resultados catastróficos para os civis incluíram escassez geral, fome e deslocamento.
Suíça, Genebra, 1915. Civis que fugiram do conflito e da ocupação no norte da França atravessam pela Suíça em busca de lugares mais seguros.
França, um soldado alemão ferido. Milhões de soldados foram mortos ou feridos durante uma guerra que muitas vezes é conhecida em termos de matança humana.
Os trabalhadores de saúde ajudam um soldado francês ferido. A Convenção para a Melhoria da Condição dos Feridos e Doentes das Forças Armadas em Campanha, de 1906, protegia os profissionais de saúde das forças armadas e voluntários que trabalhavam em sociedades de ajuda.
Os feridos foram levados a esta ambulância da Cruz Vermelha Húngara perto do campo de batalha para receber primeiros socorros antes de serem evacuados.
Transbaikal, Rússia, 1916. A unidade cirúrgica na sala de curativos do hospital da Cruz Vermelha Russa.
Uma trincheira francesa. Maqueiros usam máscara de gás. Os primeiros ataques com gás aconteceram em 1915. Em fevereiro de 1918, o CICV lançou um apelo contra o que chamava de uma “novidade bárbara (...) que só pode ser descrito como criminoso”.
Distribuição de parcelar para os prisioneiros de guerra franceses, campo de Würzburg, Bavária. Em agosto de 1914 o CICV abriu a Agência Internacional de Prisioneiros de Guerra em Genebra, que centralizava a informações e providenciava a entrega de parcelar aos prisioneiros.
Havelberg, Prússia. Dormitório feminino no campo de internamento civil. As internas civis de nacionalidade inimiga eram detidas por uma das partes em conflito. O seu estatuto é similar ao dos prisioneiros de guerra.
Prisioneiros de guerra austríacos na Itália. Foi durante a Primeira Guerra mundial que os delegados do CICV visitaram pela primeira vez os prisioneiros de guerra para garantir que as suas condições de vida fossem satisfatórias. Foram feitas mais de 500 visitas aos campos na Europa e no mundo todo.
Um grupo de prisioneiros britânicos depois que os alemães tomaram de volta a cidade de Bapaume no norte da França, em 1918.
Cigarros são distribuídos aos prisioneiros de guerra senegaleses detidos pelos alemães na Bélgica.
Feridos de guerra alemães e austro-húngaros posam para foto em frente ao Hospital Tornea, na Finlândia russa. Eles foram repatriados quando a Cruz Vermelha Sueca organizou o intercâmbio de feridos de guerra.
Genebra. Um trem passa pela Suíça a caminho de Lyon, na França, levando soldados gravemente feridos e profissionais de saúde. Os feridos são ex-prisioneiros de guerra franceses detidos na Alemanha.
1919. Paul Schatzmann, delegado do CICCV, visita um campo de prisioneiros de guerra Aliados, provavelmente na Macedônia sérvia. As visitas aos campos de prisioneiros continuaram depois da guerra. O CICV também esteve envolvido na organização do retorno a casa de milhares de ex-prisioneiros.
A Primeira Guerra Mundial causou mais mortes e destruição do que qualquer outra anterior a ela. Novas armas e métodos de guerra foram introduzidos, inclusive armas químicas e bombardeios de longo alcance. A Grande Guerra teve terríveis consequências humanitárias e o CICV, com o apoio das 38 Sociedades Nacionais da Cruz Vermelha e do Crescente Vermelho existentes na época, fez o possível para aliviar pelo menos parte do sofrimento.