Em agosto de 1945, a Cruz Vermelha Japonesa e o CICV estiveram frente a frente com a sombria realidade das armas nucleares. Mas, como explica Johnny Nehme, especialista em contaminação por armas do CICV, o seu poder de destruição aumentou massivamente desde Hiroshima – e o risco de uma escalada hoje em dia é muito mais real. Às vésperas da Segunda Conferência sobre o Impacto Humanitário das Armas Nucleares, que acontecerá em Nayarit, México, Nehme conta quais são as dificuldades de se montar uma operação de socorro imediatamente depois de uma explosão nuclear, sobretudo, devido a que não se conhecem hoje os riscos da exposição à radiação e analisa algumas das consequências a longo prazo.