O efeito do futebol entre amputados supera as linhas do campo, vai muito além dos jogadores. O esporte trouxe imenso orgulho para a consciência nacional de um país ferido por 14 anos de guerra civil, e que busca se levantar com bandeiras de recuperação e renovação.
A exposição atraiu a atenção de adultos e crianças que visitaram a Casa da Suíça.
Discurso do Vice-cônsul da Suíça no Rio de Janeiro, Christophe Vauthey, na abertura da exposição.
A exposição foi montada em dois espaços, no gramado logo na entrada de visitantes da Casa da Suíça e também em um espaço coberto dedicado ao CICV.
Além de apreciar a segunda parte da exposição, visitantes podiam aprender um pouco sobre a história e atuação do CICV.
Centenas de pessoas já visitaram os dois espaços da exposição.
Visitantes aprendem sobre o trabalho de reabilitação física realizado pelo CICV.
O jogador de basquete em cadeira de rodas, Tino Lopes (centro), da equipe de Guiné-Bissau, é um exemplo de superação. Ele perdeu os movimentos das pernas ainda criança, enfrentou preconceito e isolamento, mas encontrou no esporte um modo de voltar a se integrar.
Jogadores das seleções de basquete em cadeira de rodas de Guiné-Bissau e Mauritânia se enfrentam. O time de Guiné-Bissau recebe o apoio do CICV.
Além de serem importantes para a ressocialização de vítimas de minas terrestres, as partidas de vôlei sentado são também um espaço de reconciliação, onde veteranos de todas as partes envolvidos no conflito jogam lado a lado.
Retrato de veterano de guerra, ferido por uma mina terrestre em 1993. Hoje, ele se dedica ao esporte, e compete ao lado de outros ex-combatentes no vôlei sentado.
Pacientes de centro ortopédico jogam basquete em cadeiras de roda doadas pelo CICV.
O fisiculturista Ahmed, de 24 anos, treina no centro de reabilitação física do CICV em Kirkuk. Ele perdeu ambas as pernas em um acidente de carro.
Mariam (esquerda) e Sheina descansam durante pausa dos treinos para o Campeonato Nacional de Esgrima, em 2013.
Corrida de triciclos organizada para combater a exclusão das pessoas com deficiência no país. O CICV apoia o projeto consertando centenas de bicicletas.
Durante o 7º Jogos Para-Asiáticos (ASEAN Para Games), o atleta Aung Gyi participou da final da prova de arremesso de disco e venceu a medalha de ouro. O CICV fornece apoio técnico e financeiro a três centros de reabilitação física no país.
Atletas e membros da comissão técnica das delegações paralímpicas da RDC e do Mali visitaram a Casa da Suíça para conhecer a exposição e participar de palestra. O chefe-adjunto da Delegação Regional do CICV para Argentina, Brasil, Chile, Paraguai e Uruguai, José Delgado, explicou a história das fotos.
Secretário-geral de Esporte e Lazer da RDC, Barthélémy Okito Oleka.
Presidente do Comitê Paralímpico Nacional Congolês, Betty Miangindula, apresentou sua experiência na Casa da Suíça.
Crispin Tolombo Kitete é um dos atletas que competiu no Jogos Paralímpicos Rio 2016.
O atleta da RDC Paul Kinzonzi Kaba.
Delegações na Lago Rodrigo de Freitas.
Durante os Jogos Paralímpicos Rio 2016, o Comitê Internacional da Cruz Vermelha (CICV) realiza exposição sobre seu trabalho com esporte para reabilitação física. A mostra conta com 22 imagens de diversos países, apresentando algumas das histórias de superação apoiadas pelo CICV.
As fotos estão expostas na Casa da Suíça, no Rio de Janeiro, entre os dias 9 e 18 de setembro. Veja nesta galeria um pouco da exposição: