Birgitte: os desafios de ser enfermeira em conflitos

09 maio 2016
Birgitte: os desafios de ser enfermeira em conflitos

Iêmen: Hospital Al-Thawra em 2015. CICV/ Wael Al Absi

Nexo entrevista enfermeira de unidade de terapia intensiva do Comitê Internacional da Cruz Vermelha (CICV) no Iêmen, Birgitte Gundersen.

"Profissionais da saúde fornecem cuidados médicos a qualquer pessoa, sem discriminação. Um médico vai cuidar de você baseado na emergência e na gravidade do seu estado, e não baseado em que lado você está, de onde você é etc. Mirar em um membro de uma equipe médica num momento em que as necessidades são maiores, em momentos de conflito, tem um impacto em tantas vidas - não é só o prédio que desaba, é todo o sistema de saúde", conta Birgitte.

O CICV documentou mais de 2.400 ataques a instalações médicas entre 2012 e 2014. No centro disso estão os profissionais de saúde, como a enfermeira Birgitte Gundersen. Em entrevista ao Nexo, ela fala sobre a dificuldades de trabalhar em condições de conflito armado, as medidas de segurança e a importância dos serviços de saúde. A matéria também traz o depoimento de Tatiana Chiarella, enfermeira do Médico Sem Fronteiras, que também trabalhou no Iêmen.

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