As mulheres e a guerra
- Guerra franco-prussiana, 1870-1871. Um quadro de Bazeilles, um vilarejo na França, depois de um violento confronto entre soldados franceses e bávaros. No primeiro plano, entre as vítimas, estão uma mulher e o filho.© Biblioteca do CICV, DR / hist-00212-04
- França, Étaples, Primeira Guerra Mundial, 1914-1918. Uma motorista de ambulância examina o motor do seu veículos antes de partir.© Museu Imperial de Guerra de Londres / hist-00215-55
- Azerbaijão, entre 1918 e 1920. Mulheres voluntárias da Aliança das Sociedades da Cruz Vermelha e do Crescente Vermelho da URSS.© Biblioteca do CICV, DR / hist-02227-02a
- Segunda Guerra Mundial, 1939-1945. Comitê Central da Agência de Prisioneiros de Guerra em Genebra. No centro está Renée-Marguerite Frick-Cramer, uma das primeiras delegadas do CICV na Primeira Guerra Mundial.© Biblioteca do CICV, DR / G. Meylan / hist-03560-34
- Palestina, distrito de Tulkarem, 1948. Um grupo de cerca de mil pessoas, incluindo mães e filhos, obrigado a abandonar a área judia e ir para a árabe.© CICV / ps-n-00004-2679
- Chipre, 1958. Mulheres e crianças visitam um parente detido no campo de detenção de Pyla.© Fototeca do CICV, DR / G. Gavett / cy-n-00002b-13
- Angola, Huambo, 1985. Uma vítima de mina terrestre no centro ortopédico de Bomba Alta. Como, em geral, as mulheres são responsáveis por buscar água e trabalhar nos campos, elas estão particularmente expostas aos perigos das minas terrestres e outras munições não detonadas.© CICV / Y. Muller / ao-n-00200-12
- Colômbia, Norte de Santander, 1999. Mulheres combatentes do Exército Popular de Liberação (EPL) em uma palestra do CICV para promover o Direito Internacional Humanitário.© CICV / B. Heger / co-d-00083
- Sul do Líbano, 1999. Uma senhora, obrigada a abandonar a sua casa, chora ao ver fotos dos netos, pois teme que nunca mais poderá vê-los.©CICV / F. Clarke / lb-d-00151
- Ruanda, Rubungo, 2000. Uma delegada de Água e Saneamento confere a rede de aquedutos que transportam água de uma fonte para um reservatório© CICV / M. Longari / lb-d-00151
- Sudão, 2006, hospital de campanha do CICV no campo de deslocados de Gereida. Uma grávida durante uma consulta.© CICV / B. Heger / sd-e-00866
- Camboja, 2008. Esta mulher ficou deficiente em decorrência de um acidente com uma mina terrestre. Com a ajuda do programa de microcrédito administrado pela Cruz Vermelha do Camboja, ela abriu um pequeno ateliê de costura e agora pode se sustentar.© Cruz Vermelha do Camboja / kh-e-00187
- Nepal, distrito de Dhading, 2008. Dhan Maya Thapa ainda espera que o seu filho volte, depois de ter sido dado com desaparecido em 2001. “Todos os dias, quando me levanto de manhã, o meu filho é o primeiro que me vem à cabeça. Penso se ele voltará para o jantar com a família de noite. Quando ele não aparece de noite, me consolo pensando que virá na manhã seguinte.”© CICV / K. Kayastha / np-e-00208
- Colômbia, 2010. Desde que foram estupradas, esta mãe e filha têm medo e não ousam sair de casa.© Semana News / L. D. Pelaez / co-e-02053
- Síria, zona rural de Damasco, Mouadhamidiya, 2012. Uma voluntária do Crescente Vermelho Árabe Sírio conforta um menino depois de cuidar dos seus ferimentos.© CICV / I. Malla / sy-e-00159
Milhões de mulheres pagaram - e ainda pagam - um preço elevado nos conflitos armados: violência, incluindo a violência sexual; deslocamentos forçados; a perda ou o desaparecimento de entes queridos; a privação de liberdade, e muitas outras formas de sofrimento. No entanto, embora a guerra quase sempre as coloque em situações perigosas, as mulheres não são necessariamente vulneráveis ou vítimas. Às vezes, elas representam um papel ativo durante a guerra, talvez como ativistas ou combatentes nas Forças Armadas ou em outros grupos armados. Por fim, muitas delas estiveram - e ainda estão - entre as pessoas que levam ajuda e proteção às vítimas de guerra.