A equipe – formada por cirurgião, anestesista e dois enfermeiros (geral e cirúrgico) – operou seus primeiros pacientes na quinta-feira.
Trabalhando no Centro Hospitalar Universitário, em Abéché, os especialistas ajudam a aliviar a pressão sobre as instalações médicas em Adré e Abéché, que têm tido dificuldade para lidar com a imensa demanda. Uma segunda equipe cirúrgica e um fisioterapeuta do CICV também chegarão em breve.
A maioria das unidades de saúde no Sudão parou de funcionar devido à falta de eletricidade e de água encanada e à escassez de provisões médicas e alimentares, o que obrigou os pacientes a procurar atendimento em lugares mais seguros.
“A crise está extrapolando as fronteiras do Sudão e sobrecarrega os recursos dos países vizinhos", disse o chefe da delegação do CICV em N'Djamena, Jérôme Fontana. "Pacientes feridos por arma de fogo, em geral, precisam de um tratamento longo e complexo, que inclui cirurgia ortopédica e reconstrutiva. Quando chegam em grande número, na maioria dos casos acompanhados por familiares, a pressão sobre os hospitais é imensa.”
Cerca de 160 mil pessoas, incluindo mais de 1 mil com ferimentos causados pela violência, fugiram da região de Darfur, no Sudão, para o Chade.
Em sua maioria, são mulheres e crianças exaustas depois de dias na estrada. Delegações da Cruz Vermelha em Uadai, Sila e Wadi Fira oferecem apoio a pessoas refugiadas, repatriadas e comunidades anfitriãs, inclusive através da construção de abrigos e infraestrutura de abastecimento de água em Uadai.
O CICV trabalha com a Cruz Vermelha do Chade para ajudar as famílias que perderam o contato com entes queridos. Também distribui utensílios domésticos básicos e barracas.
Mais informações:
Fatima Sator, CICV Genebra, tel: +41 79 848 49 08, fsator@icrc.org