Colômbia: violência sexual

As vítimas de violência sexual geralmente não falam. Preferem se calar por medo, por vergonha ou para tentar esquecer.
A violência sexual continua sendo uma causa do deslocamento. Quando não podem se deslocar, as vítimas são obrigadas a seguir vivendo perto dos seus perpetradores. Com frequência, quando decidem buscar ajuda, são discriminadas e recebem um atendimento precário da equipe encarregada.
As mulheres são a grande maioria das vítimas, mas também há homens. Para eles, falar do seu caso não é nem sequer uma opção.
Uma enfermeira do CICV coordena uma oficina sobre violência sexual em uma comunidade distante, na margem do rio San Juan (Chocó).. ©3FM/Ben Houdijk
Resposta do CICV
- Durante 2014, mais de 80 vítimas de violência sexual receberam apoio médico, psicológico e econômico do CICV. Além disso, 91 receberam orientação para ter acesso à ajuda estatal.
- Em zonas afetadas pelo conflito e pela violência armada, 800 habitantes participaram de aproximadamente 50 oficinas sobre violência sexual organizadas pelo CICV, obtendo informação sobre os seus direitos, as vias de atendimento e o procedimento a seguir para garantir o serviço médico necessário.
- Mais de 900 profissionais de saúde receberam capacitação, através do CICV, em pontos de atendimento às vítimas.