Brasil – Dia Internacional dos Desaparecidos 2017 – A espera que nunca acaba
Como é conviver com o desaparecimento de uma pessoa querida? Ouvimos as histórias de famílias brasileiras que convivem com a espera diariamente, e que nos contaram sobre suas tristezas e também a esperança que os mantém buscando por seus familiares. Assista nos vídeos abaixo:
O Desaparecimento
A Ausência
A Esperança
Familiares de pessoas desaparecidas precisam viver diariamente com a ausência de seu ente querido, o que gera um profundo sofrimento e uma incerteza constante.
Essa perda é sempre devastadora para as famílias, mas a maneira como são afetadas pode ser diferente. Efeitos físicos, emocionais e psicossociais, são frequentemente complicados por dificuldades legais, administrativas e econômicas.
Não há dados oficiais sobre quantas pessoas estão desaparecidas no mundo, mas o CICV estima que esse número seja de centenas de milhares. Estados têm a obrigação de prevenir que pessoas desapareçam, buscar e localizar pessoas desaparecidas e adotar uma resposta holística em relação as necessidades dos familiares. Há muito a ser feito para responder às necessidades dos familiares, e é preciso uma mobilização das autoridades e da sociedade para dar essas respostas.
O CICV desenvolve sua ação humanitária em relação às pessoas desaparecidas e seus familiares em várias partes do mundo, pois entende que todas as pessoas, sem distinção, têm o direito de saber o destino e o paradeiro de seus entes queridos e de ter uma resposta adequada às necessidades humanitárias resultantes do desaparecimento de um familiar.
Assista a mais depoimentos de familiares:
Para especialistas:
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Saiba mais sobre a Mostra A Falta que Você Faz, onde reunimos mais de 40 retratos que contam um pouco da história, dos desafios e angústias de 12 famílias que sofrem com o desaparecimento de um familiar, uma experiência invariável e incontestavelmente devastadora.