Foto: CICV Colombia

Colômbia: Desafios Humanitários 2023

Na Colômbia, os conflitos armados e a violência continuam causando impactos profundos na população civil, incluindo pessoas feridas, mortas e desaparecidas, famílias separadas, comunidades confinadas e deslocadas, crianças e adolescentes associados com portadores de armas, traumas psicológicos, temores, angústia e incerteza permanente.
Artigo 22 março 2023 Colômbia

Em diversos territórios do país, a população padece um sofrimento indescritível, que é agravado quando os atores armados desrespeitam as normas do DIH e de outros princípios humanitários.

Em 2022, nossas equipes no terreno documentaram 400 supostas violações do DIH e de outras normas humanitárias*, das quais mais de metade correspondia a homicídios, ameaças, violência sexual, utilização de artefatos explosivos com efeitos indiscriminados, recrutamento, uso e participação de crianças e adolescentes nas hostilidades, privações de liberdade arbitrárias e tratamentos cruéis, inumanos ou degradantes, entre outras condutas graves.

LEr A população civil, presa entre o medo e a angústia

A importância da ação humanitária

Lorenzo Caraffi

  Lorenzo Caraffi
  Chefe da delegação na Colômbia

Frequentemente, seja qual for o país, as pessoas me perguntam como é possível ser neutral diante do sofrimento das pessoas por causa de conflitos armados.

Não é fácil. Qualquer trabalhador humanitário pode comentar os dilemas que ele enfrenta, também com certa frequência, na tomada de decisões que afetarão a vida das vítimas. O equilíbrio entre os benefícios e os danos de uma postura é difícil.

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A ameaça constante dos artefato explosivos

A presença, uso e abandono de artefatos explosivos continua causando múltiplas consequências humanitárias, incluindo confinamentos, deslocamentos, traumas psicológicos e angústia. Essas sequelas, conquanto menos visíveis do que outros efeitos, são igualmente graves, sendo que transformam de forma total e profunda a vida das populações.

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Uma incerteza que nunca acaba

A vida com a incerteza de não saber se um ente querido está vivo ou morto e desconhecer sua sorte ou paradeiro foi uma dolorosa nova realidade para centenas de famílias na Colômbia em 2022. O fenômeno do desaparecimento relacionado com os conflitos armados e com a violência continua marcando as pessoas com uma dor que levará muito tempo para sarar.

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A saúde em meio aos conflitos

Os ataques registrados no ano passado contra fornecedores de assistência à saúde nas áreas mais afetadas pelos conflitos armados foram particularmente graves e se acrescentaram aos múltiplos danos provocados pelo alto nível de violência padecido pela população civil nesses locais.

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Alta da superlotação de pessoas em centros de detenção transitória

No ano passado, o sistema penitenciário colombiano continuou experimentando uma situação difícil, com a consequente vulneração de direitos fundamentais das pessoas privadas de liberdade.

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Liberações: um reflexo da intermediação neutra

Em 2022, recebemos 63 pessoas que se encontravam em poder de diferentes atores armados, um dos números mais altos dos últimos anos. Independentemente de quantas vezes participarmos nessas operações estritamente humanitárias, cada reencontro de uma pessoa com seus entes queridos será profundamente gratificante para nós.

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Histórias do campo

Encontre nesta seção algumas das histórias que documentamos durante 2022 na Colômbia. Cada testemunho corresponde a uma ação específica que desenvolvemos, de mãos dadas com as comunidades, nas quatro subdelegações onde marcamos presença.

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Chamadas para a ação

A realidade dos colombianos que vivem em meio a conflitos armados e violência continua complexa. Por isso, por meio dessas recomendações, queremos enviar uma mensagem às autoridades estatais, aos atores armados e à sociedade civil.

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Saiba mais sobre nosso trabalho na Colômbia

Para baixar nossos informativos por zona operacional, clique em cada uma das imagens abaixo.

 

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