Brasília (CICV) — Os incidentes de violência contra ambulâncias, instalações físicas e profissionais de saúde têm ocorrido em zonas de guerra, mas também em cidades impactadas pela violência armada. Estas situações prejudicam toda a comunidade e limitam o acesso aos serviços de saúde. Nesta terça-feira (1), gestores do Brasil, Estados Unidos e Paquistão compartilharam experiências a fim de reduzir as consequências deste cenário, por meio de um evento on-line organizado pelo Comitê Internacional da Cruz Vermelha (CICV) em parceria com Cidades Unidas e Governos Locais (UCLG, sigla em inglês) e Geneva Cities Hub.
Em seu discurso de abertura, o vice-presidente do CICV, Gilles Carbonnier, enfatizou a preocupação com as consequências causadas pela violência urbana em diversos contextos ao redor do mundo. "Cidades grandes enfrentam desigualdade, violência e pobreza. Este tipo de violência é, muitas vezes, sintomática de pressões socioeconômicas relacionadas à urbanização rápida e movimento de populações. Este, é um dos maiores desafios do século XXI". Conheça mais a respeito da iniciativa Assistência à Saúde em Perigo.
Na avaliação do prefeito de Genebra (Suiça), Sami Kanaan, os centros urbanos são a linha de frente em situações de violência. "Portanto, precisamos aumentar a proteção que é extremamente necessária para garantir uma resposta de saúde adequada em nossas cidades ", ponderou.
O CICV contabilizou 3.780 ataques em uma média de 33 países por ano, entre 2016 e 2020.