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CICV adia quinta edição do Prêmio de Cobertura Humanitária para primeiro semestre de 2022

Iniciativa fará parte agora do calendário de premiações jornalísticas do primeiro semestre; trabalhos com foco humanitário produzidos desde setembro de 2020 estarão aptos a concorrer de acordo com regras

Brasília – A Delegação Regional para Argentina, Brasil, Chile, Paraguai e Uruguai do Comitê Internacional da Cruz Vermelha (CICV), responsável pela organização do Prêmio CICV de Cobertura Humanitária decidiu mudar a iniciativa do segundo para o primeiro semestre do calendário de premiações de jornalismo no Brasil. Com isso, a quinta edição será adiada para 2022. Ao longo de quatro anos, o prêmio tem se consolidado junto à imprensa brasileira e contato com um número crescente de inscritos, totalizando 261 em todo o período.

"Ao longo de 20 anos, o CICV tem fomentado a cobertura humanitária, isto é, aquela que coloca as vítimas em primeiro plano. Seja por meio de cursos, oficinas e com esta premiação", lembra a coordenadora de Comunicação do CICV, Sandra Lefcovich. "Estamos nos organizando para fazer ainda muito mais para estimular a cobertura dos temas humanitários e isso requer mudanças no nosso calendário de atividades", explica.

Serão aceitos trabalhos publicados ou veiculados desde 1° de setembro de 2020 em diante, ou seja, um período maior do que os anteriores, e seguindo os quesitos descritos no regulamento a ser lançado. Os detalhes da próxima edição do prêmio serão divulgados em dezembro de 2021.

"Entendemos que a pandemia prejudicou a cobertura que dá voz às vítimas por dificultar deslocamentos e acessos. Com esse prazo adicional até a quinta edição, estamos confiantes de que os jornalistas brasileiros terão mais tempo para se dedicarem a essas coberturas especiais", afirma Lefcovich.

Em quatro edições, o Prêmio CICV de Cobertura Humanitária já premiou reportagens de equipes da Folha de S.Paulo, TV Brasil, GloboNews, G1 e CNN Brasil. Em 2020, a iniciativa contou com uma categoria comemorativa em alusão ao aniversário da Agência da ONU para os Refugiados (ACNUR). Tradicionalmente o corpo de jurados é formado por representantes do CICV e de outras organizações humanitárias, como Médicos sem Fronteiras e ACNUR, além de jornalistas consagrados e acadêmicos da área de jornalismo internacional.

Mais informações
Diogo Alcântara, CICV Brasília, (61) 98248-7600, dalcantara@icrc.org, Twitter: @DiogoAlcantara
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